Em uma tarde de inverno, no crepúsculo do dia 3 de julho de 2009, o embrião do que viria a se tornar o 'Lobisomem de Véu' se fez presente. Em meio à dança dos ventos, no ritmo desequilibrado da magia orgânica do Homem, eis que surge uma energia, vinda não se sabe de onde, regada a mistérios e deveres. Duas almas em consonância, a aliança entre o som, a palavra e o contato; um propósito, uma única escolha, um fardo imprevisível e irrecusável. A forma oculta dos encontros sob os pilares retilíneos criados pelas pedras. O universo humano colocado em xeque ante a resposta e a presença de outros corpos, de outras possibilidades, do universo contínuo do outro. Ante todo cenário misteriosamente armado, inicia-se a batalha sem começo e sem fim. O singelo aperto de mão entre a vida e a viagem, onde tudo é passível no decorrer da entrega e do perigoso tempo instantaneamente aberto.
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